26 abril 2011

SC 280 parada devido manifestação.

Estivadores, Vereadores e alguns pescadores fecharam a SC 280 para protestar contra o Projeto Mar Azul.

Fila parada por mais de meia hora.


Uma vergonha, enquanto continuamos tendo enchentes por falta da Macrodrenagem, filas por causa da falta de Duplicação da BR e impacto ambiental muito maior na Baia da Babitonga por falta da abertura do canal do Linguado.
Não que a causa não seja digna, alias devemos proteger nosso meio ambiente, mas não apenas por questões financeiras e politicas.

Do modo que o emprego esta ficando dificil em São Francisco do Sul, onde nossos filhos irão trabalhar, sem novos investimentos?

25 abril 2011

Norte de SC deve receber cerca de 40 controladores de velocidade até o fim do semestre

A viagem por rodovias estaduais e federais no Norte do Estado pode até demorar um pouco mais, mas deve ser mais segura para motoristas, ciclistas e pedestres. Até o fim do semestre, cerca de 40 dos 304 controladores de velocidade que serão colocados nas BRs e SCs de Santa Catarina virão para a região de Joinville e Jaraguá do Sul. Um estudo detalhado sobre o movimento nas estradas vai determinar o local exato onde os equipamentos serão colocados.

Mas já existe uma pré-definição. Na BR-280, por exemplo, serão instalados 16 lombadas eletrônicas, nove radares e nove semáforos entre São Francisco e Canoinhas. O contrato de operação dos equipamentos entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a empresa vencedora, o Consórcio Esteio/Indra, de Curitiba, é de cinco anos.

Boa parte deles será colocada em trechos perto de escolas e onde há casas às margens das rodovias, como é o caso de Araquari. Dois trechos foram indicados para receber lombadas eletrônicas porque, segundo a Polícia Rodoviária Federal, neles os acidentes são constantes.

— A única forma para os motoristas reduzirem a velocidade é a colocação desses equipamentos. A gente sabe que a viagem vai atrasar um pouco, principalmente aos domingos, mas vale a pena porque menos vidas serão tiradas —, acredita o inspetor da PRF, Simão Edson da Cunha.

A dona de casa Marisa Cardoso, de 36 anos, mora às margens da BR-280, em Araquari, e conta que já viu muitos acidentes.

— Os filhos da minha vizinha foram atropelados. Às vezes, o pessoal até usa o acostamento —, conta.

Ao saber que o trecho irá ganhar um redutor de velocidade, a dona de casa se tranquiliza.

— Tenho três filhas. O coração fica apertado, pois a gente tem de cuidar o tempo todo. Aqui é muito perigoso e, com certeza, com um redutor vamos nos sentir mais seguros aqui.

Onde a população se sente mais segura

Quem passa pela SC-301, na Serra Dona Francisca, em Joinville, e na SC-415, em Garuva, já percebeu que três novos redutores de velocidade estão funcionando. Moradores da região aprovaram os equipamentos e acreditam que agora todos estão mais seguros.

Na SC-301, duas lombadas foram colocadas. A no km 77,8, com velocidade máxima permitida de 50 km/h, fica perto da Escola Municipal Professor Francisco Rieper. A diretora da instituição, Mara Amaral, comemora.

— Temos 87 alunos da educação infantil até o 5º ano e certamente todos se sentem bem com a lombada aqui.

Na do km 81,4, o equipamento fica perto de escola, posto de saúde e casas. O aposentado Helbert Merkle, 81 anos, mora em frente ao redutor e comenta que motoristas ainda passam acima do limite permitido de 40 km/h.

— Em 15 minutos, a lombada apitou uma 30 vezes.

A instalação de uma lombada eletrônica no Centro de Garuva tem surtido efeito positivo. O equipamento foi implantado no km 0,833, perto da travessia com a rua Padre José Novack.

— Acabou com os acidentes em frente ao mercado —, garante a balconista Adriane Bruns, 33 anos.

Ela lembra que antes o cuidado dos pedestres tinha de ser maior, pois os carros passavam em alta velocidade, resultando em atropelamentos.

O pedreiro Armando Nosvitz, 51 anos, conhece algumas pessoas que foram atropeladas naquele trecho, muitas delas amigos de anos.

— Para nós, a instalação da lombada eletrônica mudou muita coisa. Garantiu o respeito ao limite de velocidade e às pessoas.

O pedido inicial dos moradores era de um viaduto, mas, segundo Armando, por pressão do comércio local, a proposta não teve continuidade. Para ele, em contrapartida, a instalação do redutor de velocidade resolveu 80% dos problemas.

Taísa Rodrigues e Gisele Krama